Em dezembro de 2020 foi detectado no Reino Unido uma nova mutação do Coronavírus, que gerou alarme em todo o mundo. Essa variante seria até 70% mais transmissível, porém não há comprovações de que seja mais letal.
Todos os vírus, incluindo o que causa a covid-19, tem o potencial de sofrer variações genéticas. Essas alterações ocorrem através de replicações virais à medida que crescem o número de pessoas infectadas.
A maioria dessas alterações são irrelevantes, mas outras podem torná-lo mais infeccioso ou mais virulento para o hospedeiro.
Há agora milhares de variantes do vírus pandêmico em circulação. Entre essas novas variantes as encontradas na África do Sul e no Reino Unido parecem ser mais contagiosas, isso fez o governo inglês impor novas medidas restritivas. O alarme foi grave o suficiente para alguns países impedirem a entrada de pessoas que vinham da região.
Estudos iniciais mostram que as mudanças da nova variante do Reino Unido não devem prejudicar a eficácia das vacinas atuais, contudo, há uma chance de que a variante sul-africana possa afetar em parte, mas é cedo para afirmar até que mais testes sejam concluídos, embora seja improvável que as mutações tornem as vacinas inúteis.
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Segundo especialistas, mesmo no pior dos cenários, as vacinas podem ser reformuladas e ajustadas para se adequar melhor ao vírus em questão de semanas ou meses se necessário.
Atualmente, não há evidências que as novas variantes causem doenças mais graves, no entanto é essencial continuar com os cuidados necessários como higienização das mãos, manter distanciamento social e o uso de máscara, essas medidas de prevenção ainda são necessárias para conter a propagação do vírus.