A contaminação por Escherichia coli O157 representa uma das maiores ameaças na microbiologia de alimentos, especialmente em grandes cadeias de fast-food como o McDonald’s. Essa bactéria pode ser transmitida por falhas no cozimento de alimentos ou práticas inadequadas de higiene, causando infecções graves, como a Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU), com risco de insuficiência renal. Em surtos globais, como os que ocorrem nessas redes, há grandes repercussões econômicas e reputacionais, incluindo recalls em massa, perda de confiança dos consumidores e investigações rigorosas sobre as práticas de segurança dos alimentos.
Do ponto de vista microbiológico, a E. coli O157 tem uma resistência maior a métodos tradicionais de conservação e pode sobreviver em ambientes ácidos, como hambúrgueres mal cozidos ou ingredientes crus, como vegetais. Por isso, o controle rigoroso em todas as etapas do manejo – desde o cultivo, passando pelo processamento até o preparo final – é essencial. A baixa dose infecciosa desta bactéria significa que até pequenas contaminações podem ser suficientes para causar doenças graves, especialmente em alimentos consumidos crus ou sem um cozimento adequado.
Essa realidade reforça a necessidade de protocolos mais rigorosos, a fim de evitar a disseminação desse patógeno e minimizar os riscos tanto para a saúde pública quanto para a reputação e estabilidade financeira das empresas envolvidas.
Por: Fabiana Bittercourt
Clique nos link se veja na íntegra algumas matérias sobre o surto que envolveu o McDonald’s essa semana.