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Mantenha seus clientes seguros com Compass® Listeria: A solução rápida precisa e segura para amostras de alimentos e ambientais

A segurança alimentar é um assunto sério que não pode ser ignorado, especialmente quando se trata da detecção de Listeria em alimentos e amostras ambientais. A Listeria é uma bactéria que pode causar graves problemas de saúde, incluindo meningite, septicemia e aborto espontâneo em mulheres grávidas. É por isso que é essencial ter métodos precisos e rápidos para detectar a presença dessa bactéria em alimentos e no ambiente. Uma das soluções mais eficientes e confiáveis é o Compass® Listeria.

Listeria e seu impacto na segurança alimentar

A Listeria é uma bactéria Gram-positiva encontrada no solo, água e alimentos. É uma das principais causas de doenças transmitidas por alimentos em todo o mundo. A Listeria pode crescer em temperaturas de refrigeração, o que a torna particularmente perigosa para alimentos armazenados em geladeiras e freezers. Quando os alimentos contaminados são consumidos, a Listeria pode causar uma série de sintomas, desde febre, náusea e diarreia até meningite e septicemia em casos graves. Por causa da gravidade desses sintomas, os surtos de Listeria são levados muito a sério pelas autoridades sanitárias.

Métodos tradicionais de detecção de Listeria

Os métodos tradicionais de detecção de Listeria em alimentos e amostras ambientais são demorados e requerem muito trabalho manual. O método padrão é o ISO 11290, que envolve a incubação em placas de ágar seletivas por até sete dias , isso inclui a necessidade de um ambiente de laboratório estéril e o tempo necessário para obter resultados.

O que é Compass Listeria e como funciona?

O Compass Listeria é uma alternativa rápida, precisa e segura dos métodos tradicionais de detecção de Listeria. Ele usa uma combinação de meios de enriquecimento seletivo e um meio de ágar cromogênico para detectar e contar Listeria spp. e Listeria monocytogenes em amostras de alimentos e ambientais

O método de detecção é realizado em duas etapas. Na primeira etapa, a amostra é enriquecida em meio Half Fraser, meio usado para o enriquecimento seletivo e diferencial de Listeria spp. em amostras de alimentos e ambientais, de acordo com a norma ISO NF EN ISO 11290-1. O meio contém agentes seletivos e nutrientes necessários para o crescimento de Listeria spp. que garantem a recuperação da bactéria e a inibição da microflora secundária de outras bactérias Gram-positivas.

Na segunda etapa, as amostras são inoculadas em ágar Compass Listeria, um meio cromogênico que tem agentes seletivos capazes de inibir quase todas as outras bactérias contaminantes. O uso do substrato cromogênico permite a formação de um precipitado azul-esverdeado no centro da colônia, característico de Listeria spp. As colônias de Listeria monocytogenes, além da coloração azul-esverdeada, distinguem-se pela formação de um halo opaco em torno da colônia devido à ação enzimática característica da espécie .

As vantagens do Compass Listeria sobre os métodos tradicionais

  • Velocidade: O Compass Listeria é muito mais rápido do que os métodos tradicionais, permitindo resultados em até 40 horas para detecção e 48 horas para contagem.
  • Precisão: O Compass Listeria é mais preciso em baixas concentrações de bactérias, reduzindo o risco de falsos negativos.
  • Facilidade de uso: O Compass Listeria é mais fácil de usar do que os métodos tradicionais, exigindo menos trabalho manual e menos equipamentos de laboratório.

A importância da validação para métodos alternativos usados na análise de rotina

A validação é um processo importante para qualquer método de detecção de patógenos em alimentos e amostras ambientais. Isso garante que o método seja preciso, confiável e seguro para uso em análises de rotina. O Compass Listeria tem validação AFNOR, o que significa que ele foi testado e aprovado por um órgão independente para garantir sua eficácia na detecção de Listeria spp. e Listeria monocytogenes em amostras de alimentos e ambientais.

Estudos de caso realizados com o Compass Listeria

Várias empresas e laboratórios em todo o mundo já usaram o Compass Listeria com sucesso na detecção de Listeria spp. e Listeria monocytogenes em amostras de alimentos e ambientais. Em um estudo de caso realizado por uma empresa de alimentos nos Estados Unidos, o Compass Listeria foi usado para testar 200 amostras de queijo e os resultados foram comparados com os resultados obtidos usando o método tradicional ISO 11290. O Compass Listeria apresentou resultados semelhantes ao método tradicional, mas com um tempo de resposta muito mais rápido.

Aplicações do Compass Listeria

O Compass Listeria pode ser usado em uma variedade de indústrias, incluindo alimentos, bebidas, produtos lácteos, farmacêuticos e de cosméticos. Ele pode ser usado para testar uma ampla variedade de amostras, incluindo produtos acabados, matérias-primas, ambientes de produção e superfícies de contato com alimentos.

Conclusão:

O Compass Listeria é uma solução rápida e precisa para a detecção de Listeria spp. e Listeria monocytogenes em amostras de alimentos e ambientais. Ele é muito mais rápido e preciso do que os métodos tradicionais e foi validado por um órgão independente para garantir sua eficácia. Usar o Compass Listeria pode ajudar a proteger seus clientes contra doenças transmitidas por alimentos e garantir a segurança de seus produtos.

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07 de abril – Dia Mundial da Saúde

Gostaríamos de lançar luz sobre o significado do Dia Mundial da Saúde, celebrado globalmente em 7 de abril de cada ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu esta data para comemorar sua fundação em 1948 e para aumentar a conscientização sobre a importância de alcançar uma boa saúde para todos, em todos os lugares.

Neste dia, pessoas de todas as camadas sociais se reúnem para participar de vários eventos e atividades destinadas a promover uma vida saudável e a prevenção de doenças. O tema deste ano “Construindo um mundo mais justo e saudável” ressalta a necessidade urgente de abordar as desigualdades na saúde que existem dentro dos países e entre eles, e assegurar que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade.

O significado histórico deste dia vai além da fundação da OMS. Em 1950, foi realizada a primeira Assembleia Mundial da Saúde, e foi decidido que o 7 de abril seria comemorado como o Dia Mundial da Saúde. Desde então, este dia tem sido usado para chamar a atenção para as questões de saúde global e para mobilizar ações para alcançar uma cobertura de saúde universal.

A pandemia da COVID-19 destacou a importância da saúde como nunca antes. Ela paralisou o mundo e nos mostrou que a boa saúde não é apenas um assunto pessoal, mas global. O Dia Mundial da Saúde deste ano é uma oportunidade para refletir sobre as lições aprendidas com esta pandemia e comprometer-se a construir um mundo mais justo, mais saudável e mais resiliente.

Pedimos às empresas e organizações que aproveitem este dia para promover iniciativas, produtos e serviços voltados para a saúde. Ao fazer isso, eles não apenas contribuem para o esforço global para melhorar a saúde, mas também demonstram seu compromisso com a responsabilidade social corporativa.

Em conclusão, o Dia Mundial da Saúde é um dia de significado e importância. É um dia para celebrar conquistas, lembrar desafios e comprometer-se com um futuro mais saudável para todos. Vamos todos desempenhar nosso papel na construção de um mundo mais justo e mais saudável.

Atualização BRCast

O documento da BrCAST sofreu uma atualização no dia 14/04/2022 e é de suma importância para rotina laboratorial. Confira as principais mudanças, clicando no botão.

 

#atualização2022 #BrCAST #laborclin #antibiograma #TSA

Método CSD

Em dezembro de 2020 foi detectado no Reino Unido uma nova mutação do Coronavírus, que gerou alarme em todo o mundo. Essa variante seria até 70% mais transmissível, porém não há comprovações de que seja mais letal.

Todos os vírus, incluindo o que causa a covid-19, tem o potencial de sofrer variações genéticas. Essas alterações ocorrem através de replicações virais à medida que crescem o número de pessoas infectadas.

A maioria dessas alterações são irrelevantes, mas outras podem torná-lo mais infeccioso ou mais virulento para o hospedeiro.

Há agora milhares de variantes do vírus pandêmico em circulação. Entre essas novas variantes as encontradas na África do Sul e no Reino Unido parecem ser mais contagiosas, isso fez o governo inglês impor novas medidas restritivas. O alarme foi grave o suficiente para alguns países impedirem a entrada de pessoas que vinham da região.

Estudos iniciais mostram que as mudanças da nova variante do Reino Unido não devem prejudicar a eficácia das vacinas atuais, contudo, há uma chance de que a variante sul-africana possa afetar em parte, mas é cedo para afirmar até que mais testes sejam concluídos, embora seja improvável que as mutações tornem as vacinas inúteis.

Segundo especialistas, mesmo no pior dos cenários, as vacinas podem ser reformuladas e ajustadas para se adequar melhor ao vírus em questão de semanas ou meses se necessário.

Atualmente, não há evidências que as novas variantes causem doenças mais graves, no entanto é essencial continuar com os cuidados necessários como higienização das mãos, manter distanciamento social e o uso de máscara, essas medidas de prevenção ainda são necessárias para conter a propagação do vírus.

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese

Influência do COVID-19 na resistência bacteriana

Em janeiro deste ano pesquisadores holandeses (Eric Pelfrene et al.) publicaram um estudo sobre resistência  a múltiplas drogas na era do Covid-19.

O estudo abordou o elevado número de pacientes com doenças por coronavírus em 2019 (COVID-19) internados em enfermarias de hospitais e unidades de terapia intensiva (UTI) em todo o mundo, sendo de fato os mais vulneráveis ​​a infecções secundárias. O agravamento dos parâmetros inflamatórios pode se tornar difícil para o médico discernir a reação inflamatória grave de COVID-19 da infecção bacteriana secundária, estabelecendo um baixo padrão no início da cobertura empírica de antibióticos de amplo espectro.

Autores como Rewson et al. juntaram alguns relatórios principalmente chineses abrangendo o período de janeiro a meados de abril de 2020, onde revela que 72% (1450 de 2010) dos pacientes receberam antimicrobianos de amplo espectro. O aumento de trabalho pelos profissionais da saúde e a tensão psicológica, fez com que a política de administração de antimicrobianos se tornasse mais difícil.

Baseado numa revisão sistemática envolvendo 2.834 pacientes, Lansbury et al. relatam coinfecção em 7% dos hospitalizados e 14% dos pacientes internados em ambiente misto de enfermaria/UTI.

Até o momento, resultados de coinfecção bacteriana adquirida na comunidade se comparam aos números obtidos durante a ocorrência de influenza pandêmica e sazonal, para os quais patógenos colonizadores nasofaríngeos, como S. pneumoniae, S. pyogenes e S. aureus, geralmente são causadores de infecções secundárias e representam a causa de internação hospitalar. Em contraposição, para o COVID-19, a pneumonia adquirida em hospital e ventilação (HAP / VAP) parece proeminente, com os isolados provavelmente refletindo a ecologia institucional local e o padrão de resistência antimicrobiana.

Um monitoramento de gestão antimicrobiana apropriado e protocolos para prevenção e detecção precoce e tratamento das complicações infecciosas precisam ser cumpridos e, principalmente, programas de administração de antimicrobianos necessitam ser integrados em esforços futuros de preparação de resposta a emergências. O intenso uso de antibióticos (tratamento empírico) em pacientes com COVID-19 no estágio inicial da pandemia pode influenciar o nível de resistência bacteriana, impactando a carga da doença no futuro.

A condição de saneamento precário, pouco acesso à saúde de qualidade e uso irracional de antimicrobianos contribuem para a colonização intestinal e disseminação de microrganismos resistentes. O acesso à água potável, saneamento e cuidados a saúde de alta qualidade são pontos cruciais para melhoria do cenário atual, incentivos políticos e a regulamentação adequada desempenham um importante papel no combate à resistência, assim como desenvolvimento de novos antibióticos, diagnósticos rápidos e terapias alternativas precisam ser incentivados.

Administração antimicrobiana e medidas educacionais

Revisando as recomendações da O’Neil em 2016 para combater a crise de resistência antimicrobiana, além da necessidade do uso prudente de antibióticos, evitando sua prescrição inadequada pelos médicos, a ênfase na  prática de higiene com a lavagem das mãos  mais frequentes parece ser eficaz.

Os antibióticos devem administrados de forma responsável e com moderação, com tratamento empírico apenas em casos com alta probabilidade de infecção bacteriana. Com uma política de saúde, a redução do uso de antibióticos em animais produtores de alimentos também visa preservar os benefícios atuais e futuros dos antibióticos para humanos.

Além de todas as ações que necessitam ser colocadas em prática, citadas anteriormente, a rede de agências europeias de medicamentos traçou estratégias para até 2025, onde pretende desenvolver ainda mais as iniciativas existentes e reforçar as medidas de combate à RAM (resistência antimicrobiana).  A rede identificou seis objetivos principais relacionados com a resistência antimicrobiana e outras ameaças emergentes à saúde, a serem alcançados dentro do período de referência:

  • Fornecer informações de alta qualidade sobre o consumo de antimicrobianos e dados de vigilância sobre resistência antimicrobiana em animais e humanos em apoio ao desenvolvimento de políticas;
  • Contribuir para o uso responsável de agentes antibacterianos e gestão antimicrobiana regulatória eficaz nos setores humano e veterinário, implementando estratégias para melhorar seu uso por pacientes, profissionais de saúde e autoridades nacionais;
  • Garantir que ferramentas regulatórias estejam disponíveis para proporcionar opções terapêuticas (com foco em medicamentos veterinários), minimizando o impacto da resistência antimicrobiana na saúde pública e no meio ambiente;
  • Definir incentivos de atração para novos e antigos agentes antibacterianos, incluindo investigação de suporte para novos modelos de negócios e desenvolvimento sem fins lucrativos;
  • Promover o diálogo com os desenvolvedores de novos agentes antibacterianos e estabelecer alternativas aos antimicrobianos tradicionais, agilizando seu desenvolvimento e fornecendo orientação adequada em medicina humana e veterinária;
  • Melhorar a preparação regulatória para ameaças emergentes à saúde.

Ágar Cromogênico VRE

Qual foi o último VRE isolado no Serviço hospitalar em que trabalho?

Enterococcus resistente à vancomicina (VRE) são microrganismos com características de resistência aos antimicrobianos da classe dos glicopeptídeos, sendo os fenótipos mais frequentes VanA e VanB. Estes fenótipos podem ser transmitidos por genes presentes em elementos genéticos móveis, podendo ser adquiridos por outras espécies de Enterococcus sp, ou de acordo com descrições encontradas na literatura disseminação para outros isolados clínicos, como Staphylococcus resistente à vancomicina (VRSA).

Além de impactos a saúde pública, decorrente da possível disseminação de genes de resistência, estes microrganismos podem estar distribuídos no ambiente hospitalar e acometer pacientes acamados/debilitados, como os internados em Unidade de terapia intensiva (UTI), trazendo agravo para saúde destes indivíduos.

Decorrente do aumento do número de casos do COVID-19 houve uma maior demanda no número de internações nos serviços hospitalares, sobretudo nas UTI’s. Nesse contexto à possível emergência de VRE e pesquisa de microrganismos multirresistentes, se faz necessária. O uso de meios cromogênicos específicos na pesquisa desses isolados, promove uma maior agilidade na pesquisa, propiciando um melhor desfecho diagnóstico e conduta terapêutica mais adequada.

A Laborclin oferece no seu catálogo de produtos da área clínica, meios de vigilância para pesquisa epidemiológica desses agentes.

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